Eco-Teatro

 

No meu eco-espetáculo, O Rio que Sumiu, faço um personagem, um Gnomo, que é o Guardião da Floresta, o nome dele é Sr. Mixto, que quer dizer, uma mistura, um pouco de tudo e de todos os comediantes que habitam dentro de mim, é muito divertido faze-lo, de todos os personagens que já criei, é um dos que mais gosto, a minha identificação com ele é total, abuso nas caras e bocas engraçadas, nos trejeitos, nas mimicas, dentro desse meu trabalho de pesquisas de laboratório, além da minha preocupação de fazer o melhor para as crianças, toda a questão do encatamento, sou um apaixonado pelo fazer teatral e a representação para mim é como o ato de fazer amor, fazer humor, puro prazer, como já dizia o Bigode (o Anarquista e Anti-psiquiatra Roberto Freire)  “Sem Tesão, Não há Solução”.

Sou um Autor, um poeta, um escritor,  em relação as desigualdades sociais, as injustiças, a detonação do meio ambiente, apesar da minha veia humoristica ser bastante negra, quando estou  no palco, no personagem e trabalhando com as crianças, confesso que esse mundo mágico deles me fascina e funciona para mim como uma terapia, com elas eu relaxo completamente  e daí para a frente, fazer teatro infantil para mim se resume em educar e conscientizar brincando, fui tambem bastante influenciado pelo  Brincante, o “Tonheta” esse referencial de personagem maravilhoso, meio Pastelão, Claplianiano, Macunaima, Literatura de Cordel, criado pelo multiartista Pernambucano  “Antonio Nóbrega”, eu que passei a minha infancia em Lins, S.P. assistindo a inumeros espetáculos de  grandiosas Companhias Circenses, Circo Nerino, Orlando Orfei, Garcia, etc, o Palhaço sempre foi o personagem que mais me intrigou, encantou, do fundo da lona da minha alma, meu desejo sempre foi ser um, bebi na fonte dessa escola dos grandes mestres brasileiros, Arrelia, Piolin, Picolino, tenho uma poesia em homenagem ao Chicharrão: Um Palhaço Ator-mentado, ou um Palhaço Ator-doado, ser palhaço é um ato mesmo de doação, que o diga o Torresmo.

No Rio de Janeiro, nos anos 80, trabalhei com o Grupo Mymbakuera, multiarte, tinhamos todos uma veia bastante comica e vivendo atualmente em São Paulo conheci o Multiartista Fernando Anitelli com a bonita proposta do seu Teatro Mágico, que de alguma forma tem algumas semelhanças conosco, a paixão pelo palhaço, a poesia visceral, a musica, a coisa circence, enfim acho que nasci com esse dom, o da palavra, da mesma forma que descobri a voz infantil que faço no Sr. Mixto, Oxalá tambem a descobri no meu Eco-Palhaço, é um dos meus valiosos instrumentos que me capacita e permite que eu possa interagir com a criançada e isso faz com eu me sinta plenamente recompensado.

 

Eu fico com a pureza e as respostas das crianças ( Gonzaguinha)

 


Galleria Eco-Teatro

/album/galleria-eco-teatro/palha%c3%a7o%20picolino-jpg/

—————

/album/galleria-eco-teatro/fernando1-jpg1/

—————

/album/galleria-eco-teatro/a1-jpg1/

—————

/album/galleria-eco-teatro/a2-jpg1/

—————

/album/galleria-eco-teatro/roberto1-jpg/

—————

/album/galleria-eco-teatro/a4-jpg/

—————

/album/galleria-eco-teatro/o-poeta-e-o-brincante-tonheta-milton-aguaear-e-antonio-nobrega-jpg/

—————

/album/galleria-eco-teatro/fernando2-jpg1/

—————

/album/galleria-eco-teatro/a5-jpg/

—————

/album/galleria-eco-teatro/eco-palha%c3%a7o%2ctruta%2c%20as%20trutetes%20e%20o%20rap%20das%20aguas%20na%20av-paulista-jpg/

—————

—————