Poeta Pelo Mundo


No meu tempo de escola primária, nas aulas de Português da Professora Ed, esposa do benemérito Professor de Geografia Zézinho, já pulsava mais forte em mim, a minha veia poética, eu adorava escrever redação. Comecei cedo a colocar o pé na estrada, eu ainda era um menino em uma partida de futebol profissional, naquela tarde de domingo de 1972, em Novo Horizonte, com apenas 15 anos de idade, um centroavante defendendo as cores do meu mais amado Elefante da Noroeste, o Clube Atlético Linense da cidade de Lins, onde nasci, o jogo era  contra o Novorizontino e jogando por essa equipe, emprestado pelo Botafogo de Ribeirão Preto, nada mais, nada menos, um craque diferenciado, que faria história no futebol brasileiro e Mundial, o ainda bem jovem estudante de medicina, o seu nome, Sócrates, que anos mais tade, seria denominado o Dr. da Bola, simplesmente jogava muito, esse jogo para mim foi marcante, pois além de termos perdido a partida por 5 a 1, ele ter feito 4 gols, ele literalmete arrebentaria com a gente, me fez até sair de maca, deixando em mim uma marca, numa dividida, levei dele uma cotovelada no nariz, qual me fez sofrer uma hemorragia e fratura, creio eu sem maldade, lance normal de um jogo bastante disputado.

Depois já afastado do futebol devido a uma grave contusão no joelho, vivendo em Sampa, trabalhei na Rede Ferroviaria Federal S.A. Nas minhas férias ganhei um bilhete para fazer uma viagem inesquecivel, sai da capital paulista de trem até o Pantanal, seguindo pela Bolivia pelo Trem da Morte até o Peru, chegando em Machupichu, onde com 18 anos escrevi os meus primeiros versos livres, ( Ah! Se nessas pedras se dessem vozes, elas expressariam todo esse meu sentimento)

Daí eu viajaria com a minha poesia por quase todo o Brasil, não me imaginava vivendo num outro lugar que não fosse o mar, que não fosse numa praia, até conhecer Visconde de Mauá, daí me apaixonei pelas montanhas, de onde sai para conhecer o Oriente, planejei por anos até realizar uma viagem por mim tão sonhada a India, chegando lá, fui direto para os Himalaias, onde conheci mais detalhadamente o Budismo Tibetano, qual me tornaria um praticante dessa religião. Passados sete anos em que estou vivendo em São Paulo  eu continuo gostando ainda mais das Serras, nesse tempo conheci O Parque Nacional da Serra da Canastra, onde acontece a nascente do Rio São Franscisco, estive tambem na Chapada dos Veadeiros e agora recentemente na Chapada Diamantina.

A solidão da cidade corrói, dói mais, nas Montanhas eu sinto a maior paz.

 

 

 

  Viagens

 
 
O Poeta em Jaipur - Capital do Rajastão - India - 1995
 
O Poeta em Agra- visitando o Taj Mahal - India - 1996

 

 
Buscando a sua raiz espiritual na cidade mais sagrada da India

 

 
De barco nas águas do Rio Ganges - Varanasi - India

 

 
De Taxi em Katmandú, Capital do Nepal. 1996

 

 
O Poeta nos Himalaias num ritual com o Dalai Lama ao fundo